domingo, 7 de agosto de 2011

Papa sugere leitura da Bíblia nos momentos de descanso


Na manhã desta quarta-feira, às 10h30 (horário de verão de Roma, 5h30 pelo horário de Brasília), na Praça da Liberdade, diante do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI encontrou-se com os peregrinos para retomar as tradicionais Audiências Gerais das quartas-feiras.

Na pregação da catequese desta quarta-feira, dando continuidade ao ciclo de Catequeses sobre a oração, o Papa sugeriu aos fiéis uma leitura especial, particularmente nos períodos de descanso.

“Gostaria agora de fazer uma proposta: porque não descobrir alguns livros da Bíblia que normalmente não são conhecidos? Ou aqueles que talvez escutamos qualquer pedaço durante a Liturgia, mas que jamais lemos por inteiro?”, indicou Bento XVI.
Geralmente num momento de pausa nas atividades, de modo especial durante as férias, as pessoas pegam algum livro interessante para ler, afinal, como destacou o Papa, “cada um de nós tem necessidade de um tempo e um espaço para se recolher, meditar, se acalmar... Graças a Deus é assim!”

De fato, o ser humano não foi feito só para trabalhar, mas também para pensar e refletir. Então nada melhor que seguir com a mente e com o coração um história enriquecedora, uma história bílica.

O Papa destaca que muitos cristãos nunca leram a Bíblia ou tem um conhecimento muito limitado e superficial. A Bíblia – como diz o nome – é uma coleção de livros, um pequena “biblioteca”, nascida com o passar de um milênio.
Antigo e Novo Testamento

“Alguns desses livrinhos que a compõe permanecem quase que desconhecidos para a maior parte das pessoas, também para bons cristãos. Alguns são bem breves, como o “Livro de Tobias”, um livro que contém um sentido muito alto de família e de matrimônio; o Livro de Ester, no qual a rainha judia, com a fé e a oração, salva seu povo do extermínio. Ou ainda um mais brevre: o Livro de Rute,  uma estrangeira que conhece Deus e experimenta sua providência. Estes pequenos livros podem ser lidos por inteiro em uma hora”, esclarece o Papa.

Mas também existem livros mais desafiadores, e verdadeiras obras primas, como indica o Pontífice, entre eles, o Livro de Jó, que aborda a grande problemática da dor do inocente; o Eclesiastes que debate a desconcertante modernidade na qual coloca em discussão o sentido da vida e do mundo; e o Cantico dos Caticos, estupendo poema simbólico do amor humano.

Além destes livros do Antigo Testamento, o Santo Padre destacou a leitura do Evangelho, bem como a leitura dos Atos dos Apostólico e das Cartas, verdadeiras experiências de descobertas.

“Queridos amigos, hoje quero sugerir de ter em mãos, durante às férias ou nos momentos de pausa, a santa Bíblia, para apreciá-la de modo novo, lendo subsequentemente alguns de seus Livros, aqueles menos conhecidos e também aqueles mais notáveis, como o Evangelho, mas uma leitura contínua”, aconselha Bento XVI.

Tais momentos de leitura, salienta o Papa, podem ser de grande enriquecimento cultural, mas também um enriquecimento espiritual que fortalece o conhecimento de Deus e o diálogo com ele por meio da oração.

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